Eu, Você e o Planeta


Você já fazia, faz ou está programando fazer algo para tornar o planeta mais limpo e saudável? O que é?
Talvez sua prática seja simples, fácil e possa ser imitada por outras pessoas!
Eu confesso que estou bem atrasada, com essa questão, mas estou com umas idéias bem legais; quando estiverem funcionado, conto pra vocês!

 
Vamos deixar uma bela herança para que as próximas gerações não fiquem decepcionadas conosco... não só o Planeta mas principalmente a consciência e a atitude!!!

PARA-HUMANOS

A cada dia de vida acrescentamos, aos milhares de estímulos que nos chegam, outras tantas associações tiradas das nossas experiências anteriores.
Em muitos pontos dessa extensa e rica jornada, pode acontecer uma confusão entre costumes, os chamados hábitos socialmente constituídos, a verdade pessoal, íntima, profunda e a razão que costuma ser preterida quando entra  em disputa com os sentimentos. 



 Muitas verdades então começam a ser fabricadas a partir da amálgama dessas impressões pessoais, fatos e sentimentos.
Quando procuramos um profissional de psicologia podemos estar justamente buscando desenovelar questões pertencentes às diversas esferas da razão e da afetividade que se colocaram a salvo de uma lógica conveniente.
A tarefa, árdua, do psicólogo será, aí, ser testemunha, dar fé e existência ao discurso mais tímido, que geralmente foi submetido, calado, mas que levantou elementos evidenciadores de um sofrimento, por assim dizer, moral.


A caminhada através desses textos, senões, reticências e (muitas) lágrimas exige paciência por parte do terapeuta e coragem do paciente.
Muitas tentativas de manipular, controlar ou anular um desejo já podem ter entrado em jogo alterando gravemente a capacidade de discernimento do indivíduo, bem como a possibilidade de uma realização.

A origem dos impedimentos paralisantes pode não ser facilmente reconhecida ou admitida e um deslize do sentido transferirá, facilmente, para outros eventos a justificativa para os sofrimentos percebidos.
* a prioridade colocada na questão pode estar relacionada a pessoas, promessas, medos, pactos;
* um sintoma pode ter sido “contratado” para ser o pára-raio do excesso de tensão e angústia;
* um crime, pecado, injúria, divórcio, etc. pode já ter sido cometido;
* a utilização de medicamentos (drogas lícitas) ou drogas ilícitas pode ter sido adotada como paliativo que se tornou crônico; etc.


A lista poderia ser bem maior mas esta já serve como exemplo.
Poderíamos dizer com Abraham Maslow que encabeçam a lista das necessidades humanas, as necessidades de ser amado e de ser reconhecido como pessoa de valor. O profissional que acompanhará tais percursos deverá seguir, sempre considerando a singularidade de cada caso, o caminho do amor. Carl Gustav Jung já nos advertiu que a terapia, em última instância, é sempre um caso de amor.

Aqui acontecerá a escuta, o acolhimento, o questionamento. Aqui, no setting terapêutico, será preciso suportar o silêncio, o peso e a dor. Só após a travessia de tais caminhos poderão ser desvendadas novas passagens, construções, pontes, possibilidades; se não se chegou muito tarde, se não foi adiado demais o pedido de ajuda. 


Com o tempo e trabalho a simplicidade voltará a brilhar. O ideal, muitas vezes, tirânico é repensado e enfrentado. Somem os embaraços, os espaços escuros ganham lucidez, as incertezas dão lugar a desejos e decisões. Mais coragem, autonomia e consciência ocupam os antigos lugares sitiados por dúvidas e medos.
Sem milagres, curas ou soluções milagrosas, a exposição ao interior desconhecido e tão evitado, paradoxalmente, trará equilíbrio e satisfação.